quarta-feira, 15 de junho de 2011

FUNDHAS - Pioneira em cidadania e inclusão social


Desde 1987, a Prefeitura de São José dos Campos conta com um percentual do orçamento do município e recursos de contribuições, parcerias e convênios com instituições públicas, empresas e comunidade, para montar projetos direcionados a inclusão social de crianças e adolescentes. A Fundhas – Fundação Hélio Augusto de Souza, instituição sem fins lucrativos que tem como principal objetivo atender jovens de 7 a 18 anos provenientes de classes econômicas menos privilegiadas, em situação de risco e vulnerabilidade social, foi fundada com a intenção de construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Os programas da Fundhas contribuem para a inserção destes jovens no contexto social e no mercado de trabalho, garantindo assim, seus direitos a cidadania.
A Fundhas é o maior projeto social de São José dos Campos e atende cerca de 8 mil crianças e adolescentes de famílias de baixa renda. O projeto tem como missão tirar as crianças e os adolescentes das situações de risco e assim, contribuir para o desenvolvimento físico, intelectual, afetivo, cultural, recreativo e social.  Além disso, garante: apoio educacional, alimentação, saúde, além de orientação pedagógica e encaminhamento profissional.
Para permanecer na Instituição, as crianças e adolescentes devem estar matriculados e cursando uma escola regular pública, municipal ou estadual. Assim a Fundhas colabora também no combate à evasão escolar.


Empreendedorismo em sala de aula


A Prefeitura de São José dos Campos possui um programa muito bem desenvolvido de empreendedorismo, para trabalhar essa cultura na educação de jovens e crianças desde os primeiros anos da alfabetização, a partir dos 3 anos de idade. O empreendedorismo é dado como disciplina aos 45 mil alunos das escolas públicas da cidade

O empreendedorismo foi colocado na agenda da educação municipal, no início de 2003 e a proposta do projeto era ensinar aos alunos a aprender a empreender, ou seja, aprendem que são capazes de realizar os sonhos. Dessa forma, o currículo escolar visa aproximar a escola de seu contexto cultural, com a finalidade de construir uma pedagogia crítica e cidadã, onde o aluno constrói o processo educativo.

Para trabalhar o conceito com os estudantes, são desenvolvidos cinco programas na rede municipal.

Pedagogia Empreendedora dos Sonhos – estimula e prepara o aluno a sonhar e a buscar a realização do sonho. Aplicado desde a pré-escola.
Profissional do Futuro – desenvolve competências que contribuem para a inserção de jovens ao mercado de trabalho. Trabalhado com estudantes dos 8º e 9º anos.
Junior Achivement – desperta as habilidades do empreendedor, fortalece princípios éticos e proporciona vivência empresarial aos jovens estudantes dos 6º ao 9º anos.
Jovens Empreendedores Primeiros Passos – realizado em parceria com o Sebrae, desenvolve o comportamento empreendedor nos jovens por meio da vivência de um negócio no ensino fundamental.
Aprendiz de Turismo – conscientiza o aluno do 8º e 9º anos a importância da atividade turística na sua comunidade.

A Prefeitura de São José dos Campos realiza anualmente a Feira do Jovem Empreendedor Joseense que divulga os projetos empreendedores dos estudantes de São José dos Campos. O evento envolve toda a região e recebe um público superior a 130 mil pessoas.



http://www.sjc.sp.gov.br/sme/prog_projetos_detalhes.asp?Programa=39

quarta-feira, 8 de junho de 2011

PERSONAGENS DE INCLUSÃO

Maurício de Sousa, através da Turma da Mônica, procura inserir em suas histórias, personagens com diferentes deficiências. Através do gibi, ele trabalha a inclusão e a diversidade. Para o desenhista Mauricio de Sousa “É a inclusão social sendo exercitada também no mundo ficcional dos quadrinhos”.


            O personagem Humberto é o mais antigo da turminha, ele é surdo e mudo de nascença. Se comunica com a Turma através de sinais ou simplesmente com “Hum... hum....hum”. è um personagem muito querido e brinca como uma criança qualquer.


A personagem Dorinha foi criada no final de 2004. Foi uma singela homenagem que o Mauricio de Sousa fez para Dorina de Gouvêa Nowill, fundadora da instituição que leva seu nome, dedica-se à inclusão social de deficientes visuais desde 1946, como uma forma de criar opções de leitura em Braille no Brasil. A personagem é uma garota esperta que não precisa dos olhos para enxergar o que quiser. Dorinha tem um cão guia chamado Radar.

Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, também entrou para a turminha no final de 2004. Foi apelidado carinhosamente pelos amigos de “Da Roda” e “Paralaminha”, por ser muito fã do cantor Herbert Vianna e da banda Paralamas do Sucesso.  A idéia de Maurício de Sousa, é fazer com que o personagem Luca mostre às outras crianças as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física.


Tathiana Piancastelli, foi a inspiradora da personagem Tati. Uma personagem que tem Síndrome de Down, uma alteração que ocorre nas células de uma pessoa quando ela ainda está se formando na barriga da mãe. Mauricio criou a personagem com o intuito de mostrar às pessoas que, quem nasce com a Síndrome de Down, têm o rosto fofinho e olhos puxados, às vezes falam enrolado e possuem um ritmo de aprendizado um pouco mais lento que as demais crianças, pode até aprender mais devagar, mas assim como qualquer um, merece respeito e carinho.

André é mais um personagem com deficiência da Turma da Mônica. É autista. Autismo é um transtorno do desenvolvimento psiconeurológico, que afeta a capacidade da pessoa de se comunicar, de compreender e de falar, comprometendo o convívio social. Manifesta-se na infância, por volta dos três anos de idade e é mais comum em meninos do que em meninas.




Criadora do Método Braile

Dorina de Gouvêa Nowill, fundadora da instituição que leva seu nome, dedica-se à inclusão social de deficientes visuais desde 1946, como uma forma de criar opções de leitura em Braille no Brasil, em resposta a uma busca individual que se iniciou aos 17 anos, quando enfrentou seus primeiros obstáculos com a leitura convencional. Ela própria inspirou a personagem Dorinha, de Maurício de Sousa, criada em 2004. "Há tempos vinha pensando em ter personagens com deficiência nas histórias. Seria uma forma de sugerir inclusão e, ao mesmo tempo, diversidade. Eu já tinha o Humberto, que não fala. Mas era pouco", contou Sousa, que descreve a nova integrante da Turma da Mônica como uma personagem vitoriosa, simpática e sabida.

Fonte:http:cienciaecultura.bvs.br

 

TIRAS: TURMA DA MÔNICA INCLUSÃO


 Humberto




Dorinha
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Luca

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Tati

Inclusão

A inclusão social vem direcionando muitas pesquisas no que diz respeito a uma prática docente mais eficaz que respeite a individualidade e as necessidades dos educandos.
            Nesse sentido, é importante pontuar algumas mudanças que são essenciais para que as escolas possam atender a todos de acordo com suas necessidades.
            São elas: o apoio pedagógico constante aos professores e alunos, assegurando a busca de estratégias bem sucedidas e de instrumentos de ensino válidos para todos; adaptações físicas como rampas, banheiros e portas adequadas, que garantam o trânsito livre e a ausência de constrangimento; a formação contínua do professorado, voltada para atender às necessidades educacionais especiais nas escolas; a criação de projetos educacionais que garantam que todas as crianças, sempre que possível, possam aprender juntas, em situações de interação, independentemente de suas dificuldades e diferenças e, assumir um compromisso sério objetivando mudanças de atitudes, para que todos  os profissionais da escola estejam preparados para acolher esse movimento de inclusão, deixando para trás sentimentos de preconceito e rejeição.
            O ideal de inclusão entende que, (...) a diversidade é inerente à natureza humana, e qualquer atuação encaminhada para desenvolvê-la tem que se adaptar a essa característica (Antoni Zabala), mas, a realidade das escolas é bem diferente. Freqüentemente os educandos são recebidos sem as adaptações necessárias, desrespeitando os alunos e suas famílias que vêem os seus direitos negados. O fato é que, ainda há muito que mudar e nós seremos, sem dúvida, os protagonistas dessa transformação!

domingo, 29 de maio de 2011

A EXPERIÊNCIA DE MATHEUS, UM ALUNO AUTISTA, NA ESCOLA

 

O vídeo é muito rico, pois mostra o sucesso da integração de Matheus, um aluno com autismo, que passou por algumas instituições de ensino, sem êxito, mas com o comprometimento e a dedicação de alguns professores, teve suas dificuldades superadas com sucesso.
A inclusão, como conseqüência de um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e exigem da escola brasileira novos posicionamentos e é um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as sua praticas docentes. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria das escolas de nível básico.
Toda criança precisa da escola para aprender e não para marcar passo ou ser segregada em classes especiais e atendimentos à parte.

"O movimento mundial pela inclusão é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação" (Cadernos CEDES).

CICLOS DE ALFABETIZAÇÃO

Segundo o Profº João Cardoso Palma Filho a escola e os professores não estavam preparados para a mudança, ou seja, para a implementação dos ciclos, pois estavam acostumados a desenvolver a “Seriação”.
A nosso ver até hoje os Ciclos de Formação apresentam dificuldades para ser assumida pelas instituições de ensino e até mesmo pelos pais, que criticam e resistem a essa proposta deixando de enxergar algo bom nessa mudança.
 Segundo o Professor Palma Filho há um longo caminho a percorrer e que para alcançar a qualidade na educação é necessário que haja qualificação na formação dos docentes oferecendo planos de carreira, oportunidades de crescimento profissional, pensar na estrutura física da escola, por fim é necessário um conjunto de medidas que com certeza melhorarão o ensino e a qualidade do profissional da educação tornando-os motivados e capazes de desempenharem suas funções em sala, sabendo que são valorizados e reconhecidos.
 Na visão da Prof ª Dr.ª Elba Siqueira a forma diversificada e a iniciativa dos professores e comunidades para resolverem os obstáculos e os problemas é o que diferencia uma escola da outra. Enfatiza ainda, que é necessário estarmos atentos quanto à diferença entre ciclos de alfabetização e a progressão continuada, pois no ciclo de formação o aluno se alfabetiza em dois anos, enquanto que na progressão continuada é a continuidade de um conjunto de conhecimentos que se dá até 8ª série, mas que na prática esse conjunto de conhecimento deixa a desejar, devido algumas falhas que ocorrem na educação e alguns alunos chegam a 8ª série com sérias dificuldades de aprendizagem na escrita, na leitura e em matemática, apresentando muita falta de conhecimento para freqüentar o ensino médio.
Nesta perspectiva, é necessário planejarmos ações que atendam as necessidades dos alunos para que atinjam os conhecimentos e assim darem continuidade aos estudos para que no futuro possam usufruir do aprendizado em sua vida cotidiana.
Ao analisarmos as propostas dos ciclos, podemos perceber que se for implantado de maneira correta, com discussões aberta aos docentes, com recursos adequados, conseqüentemente teremos bons resultados. O que se percebe é que, nem sempre ocorre de maneira adequada à forma como se são implantados os Ciclos de formação em determinados locais.
Para que a escola garanta o acesso, permanência e o sucesso há que se verificar a existência das condições objetivas (condições efetivas de trabalho- organização da prática, os materiais, salários, etc.) e subjetivas (formação do professor) a fim de que se efetive para a mudança de regime de Progressão continuada ou qualquer outra mudança. Caso contrário, provavelmente teremos índices que comprovarão a garantia de ensino a todos, mas sem a certeza de qualidade e sucesso para todos os alunos.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

BULLYING ESCOLAR:

A peleja da covardia com a senhora educação 
 
I
Esse cordel tão modesto
Mas feito com consciência
Pretende sintetizar
Com clareza e eficiência
O significado de bullying
Como assédio ou violência
XI
A violência se apresenta
De maneira variada
Pode ser psicológica
Quase sempre com piadas
Ou então pode ser física
Na base da cassetada

II
O bullying pode ocorrer
No ambiente de emprego
No parque ou no futebol
Causando desassossego
Espalhando a discórdia
A violência e o medo

XII
O resultado é a dor
E o sofrimento da criança
O afastamento social
E a perda da esperança
Pra dar basta a essa moléstia
É preciso haver mudança

III
Tem também o cyberbullying
Que ocorre no Orkut
Nos sites da internet
No twitter ou facebook
Qualquer um pode ser vítima
Seja pobre, rico ou Cult

XIII
Pensando nisso educadores
Preocupados com a questão
Reunidos em debate
Da Confraria da Educação
Propuseram uma lei
Pra regulamentar a questão

IV
Até mesmo na escola
Lugar de cidadania
Do respeito às diferenças
Palco da democracia
Há o bullying escolar
Uma tremenda covardia

XIV
A Assembleia Legislativa
Do Estado de Pernambuco
Recebeu esse projeto
E depois de muito estudo
Aprovou a nova lei
Pra acabar com esse absurdo

V
Isso mesmo meu amigo
Se atualize sem demora
Preste muita atenção
Ao que vou dizer agora
O Bullying também ocorre
No chão das nossas escolas!

XV
Com a Lei 13.995 de 2009
Qualquer um pode fazer
Uma denúncia contra o bullying
Na polícia ou na OAB
A um promotor de justiça
Também dito MP

VI
E é sobre esse último caso
Que agora vou falar
A terrível violência
Que vive a nos rodear
Principalmente a que ocorre
No ambiente escolar

XVI
Mas é bom não esquecer
Que é uma lei estadual
E é preciso unir forças
Pra torná la federal
Aprovando o seu texto
no congresso nacional

VII
A discriminação é a base
Do assédio praticado
Com o intuito de humilhar
O sujeito atacado
Constranger ou meter medo
Pra deixá lo acuado

XVII
O bullying é uma vergonha
É pura contradição
É a derrota da escola
Da universidade e da nação
Diante da prepotência
Do covarde valentão

VIII
Também há o preconceito
Como chave desse mal
Seja ele de estética
Ou de classe social
De racismo deslavado
Ou de escolha sexual

XVIII
Por isso é preciso haver
Grande mobilização
Pra não se fazer vista grossa
A essa situação
Enfraquecendo o valor
Da real educação

IX
Apelidos humilhantes
Xingamentos raciais
Palavrões e ameaças
Atitudes imorais
Esses são alguns exemplos
Mais existe muito mais...

XIX
O professor é responsável
O coordenador também
Os pais e os alunos
Todo mundo e mais alguém
No combate contra o bullying
Não se isenta seu ninguém

X
O importante é entender
Que bullying é covardia
É o ato do valentão
Praticado dia a dia
Contra aquele que é mais fraco
Ou que está em minoria

XX
A OAB de Pernambuco
E a Confraria da Educação
De mãos dadas com a sociedade
Ao bullying dizem não
Em respeito à cidadania
E aos direitos do cidadão.


Texto: Advs. Isaac Luna E Inácio Feitosa
Ilustrações: Ivo Andrade
Diagramação: Osvaldo Morai

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A EDUCABILIDADE DE PAULO FREIRE

Na visão de Paulo Freire, a educação deve ser voltada para a formação da consciência, através de uma educação preocupada com a formação do indivíduo crítico, criativo e participante na sociedade. Paulo Freire destacou-se na área da educação popular, onde o sujeito tem a liberdade de construir sua própria identidade e assim, intervir na melhoria de suas condições quanto cidadão com o intuito de construir uma educação igualitária e justa. As práticas escritas por Paulo Freire ainda são utilizadas pelas escolas, que buscam formar crianças livres, participativas, comprometidas com o conhecimento e que buscam através do diálogo uma melhor compreensão sobre o “eu’ e o mundo. As instituições educacionais devem estabelecer parcerias com a finalidade de vínculos educativos e culturais entre a escola, docentes e a comunidade como um todo. É importante a relação entre a educação formal, que apresenta organização em sua estrutura, além de regras, sansões, planejamentos, advinda do sistema de ensino. Com a educação informal, que visa estreitar a relação entre o aluno e a família com a finalidade de ampliar e potencializar o aprendizado e por fim com a educação não formal que aproxima a comunidade escolar de organizações políticas, culturais, entre outros.